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Internet das coisas

A internet das coisas, ou IoT (Internet of things), termo criado em 1999 pelo britânico Kevin Ashton, nada mais é do que a capacidade de diferentes tipos de objetos estabelecerem e manterem uma conexão com a internet, esses objetos vão desde sensores ou eletrodomésticos até carros. Isso significa o estabelecimento de um ambiente virtual integrado que pode ser controlado a distância e a criação de um ecossistema que recebe e manda dados a todo momento de forma a otimizar o tempo e melhorar a qualidade de vida da população.


Principais Marcos

O primeiro dispositivo considerado IoT foi criado em 1982, quando não havia nem nome para esse termo ainda, e foi nada mais do que uma máquina de venda de refrigerantes cujo conteúdo podia ser monitorado à distância. Um dos primeiros grandes feitos IoT ocorreu em 1996, quando a Nokia apresentou o primeiro celular com acesso à internet (Nokia 9000 Communicator), uma versão ainda arcaica dos smartphones atuais.
Em 2000 a LG anuncia a primeira geladeira inteligente, que permitia fazer compras pela internet e chamadas de vídeo.
Em 2003 a Vitatron, uma empresa de tecnologia médica da Holanda, cria o primeiro marcapasso totalmente digital, que grava dados de saúde e permite a análise dos mesmo.
Em 2009 O Google começa a testar veículos autônomos que não precisam de passageiros humanos para serem controlados.
Atualmente a área é umas das mais movimentadas do mercado, constantemente vem se descobrindo novos marcos, mas um dos grandes últimos foi em 2018 quando foi lançada a tecnologia 5G, que permite a expansão IoT com conexões mais velozes e confiáveis.


Grandes Nomes

Kevin Ashton - 1968

É o criador do termo 'Internet das coisas', é um empresário de alta tecnologia, sócio de diversas startups. Publicou um livro entitulado 'How to Fly a Horse with Random House' em 2015, ganhando o prêmio de “Melhor Livro de Negócios” no ano seguinte.


Ayah Bdeir - 1982

Bdeir tem o título de Mestre em Ciências pelo MIT Media Lab e graduou-se em Engenharia da Computação e Sociologia pela Universidade Americana de Beirute.
Em setembro de 2011, Bdeir iniciou a littleBits Electronics, uma startup com o objetivo de “colocar o poder da eletrônica nas mãos de todos e quebrar tecnologias complexas para que qualquer pessoa possa construir, prototipar e inventar”.


Aplicações

As aplicações da IoT são quase infinitas, podendo ser utilizada para acender uma lâmpada por um aplicativo do celular, ou até para prevenir o mal funcionamento de uma máquina no setor industrial.
Atualmente vemos uma grande aplicação na área da saúde, por exemplo em dispositivos vestíveis como os smartwatchs, que medem sua temperatura, pressão e batimentos cardíacos, ou podendo até ser utilizada em injetores de insulina, que medem o nível da própria no sangue de alguém com diabetes.
Seu uso também se destaca no interior de casas, podendo ajustar a temperatura do ar-condicionado por voz, fechando ou abrindo cortinas batendo palmas, assistentes virtuais inteligentes como a Alexa, ou até mesmo geladeiras inteligentes que avisam quando determinado alimento está em falta em seu interior.


Impacto Social

Sem dúvidas o impacto social criado pelo crescimento da IoT é notório. O bem-estar da população é um foco importante da tecnologia e é algo que já está sendo aproveitado pelos governos ao redor do mundo, como principal impacto temos as mudanças no dia a dia da população, pois sistemas antes burocratizados acontecem de forma automática.
Um impacto não positivo que acompanha as oportunidades que a IoT oferece é proteger os consumidores na sua vulnerabilidade, já que uma vez hackeado, o malfeitor pode ter acesso a informações pessoais, casa, ou até mesmo a saúde do alvo.


Desafios

Os principais desafio atuais a serem contornados são a falta de segurança e privacidade. O problema é proteger os dados do usuário contra uso indevido e ataques maliciosos que podem colocar indivíduos e instituições em risco.
Desde de o começo da implementação da IoT esse já é um assunto pautado, então imagine agora e nos próximos anos que a Internet das Coisas está se expandindo. Esses objetos coletam dados confidenciais, incluindo a vida cotidiana das pessoas, os lugares que frequentam, seus hábitos e comportamentos e, claro, informações sobre compras e pagamentos.
Se esses dados caírem em mãos erradas podem causar muitos danos. Não é apenas a privacidade que está em jogo, mas também a segurança das pessoas . Portanto, a IoT deve dobrar as medidas de segurança para seus dispositivos e os usuários devem estar cientes das boas práticas de proteção de dados.


Referências

i/internet_das_coisas.txt · Última modificação: 2022/09/05 13:11 por Luíza Diapp