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Software Livre
Software livre – do inglês, free software – trata-se de um movimento político e filosófico que tem como principal ideal a defesa da liberdade do acesso, execução, modificação e utilização de softwares para diversos fins, esses definidos pelo principal idealizador do movimento, Richard Stallman, como “liberdades essenciais”. Tem-se como base que, para que o usuário possa contar com as liberdades em questão, o código-fonte desse modelo de software tem de ser necessariamente aberto, ou seja, de livre visualização. Contudo, é de grande importância ressaltar que nem todo o software de código aberto (open-source) é de fato um software livre, e que os objetivos da aplicação desses dois conceitos no desenvolvimento de softwares divergem bastante.
Enquanto o modelo open-source visa certa vantagem prática em meio comercial – tanto para o usuário, que pode usufruir de um produto confiável e de qualidade, quanto para o desenvolvedor que, por sua vez, tem um produto mais vantajoso e lucrativo em relação à outros no mercado –, o software livre prega certas liberdades como sendo fundamentais aos usuários com base em uma ética central não baseada no lucro. Essa estabelece como objetivo a cooperação solidária entre grupos de usuários e desenvolvedores para a solução de um problema social que envolve dilemas como o monopólio de informação, o controle que desenvolvedores detém sobre consumidores de seu produto, a ignorância e desamparo do usuário ao privá-lo de conhecimento que envolve o produto que ele próprio optou pela utilização, entre outros fatores tidos como não-virtuosos e que são resultantes da utilização de softwares proprietários – softwares de código fechado, ou, nesse caso, softwares não-livres.
Histórico
Projeto GNU
Desde os primórdios da internet e dos protocolos de rede, é conhecido o costume de profissionais em compartilhar suas informações para fins de aprendizado e aprimoramento de seus projetos, e essa transparência, por sua vez, foi mantida durante anos, sendo captada até mesmo por usuários dos mais diversos softwares, que participavam de comunidades ativas enviando feedbacks aos desenvolvedores e discutindo seus códigos-fonte em fóruns. Richard Stallman, programador conhecido por ter originado a fundação do software livre (Free Software Foundation), descreve esse costume baseando-se no início de seu período de atuação no MIT Artificial Intelligence Lab em 1971 e sua integração à uma comunidade de compartilhamento de software, algo que ele compara ser tão comum no período quanto compartilhar simples receitas culinárias. O rompimento dessa comunidade acompanhou a crescente mentalidade de não-liberação de códigos de novos softwares, mantendo esses como proprietários. Esse cenário não foi do agrado do programador.
Nas palavras de DiBona, Ockman e Stone: Onde vendedores de softwares proprietários viram uma indústria guardando segredos comerciais que tinha de ser duramente protegida, Stallman viu conhecimento científico que deveria ser compartilhado e distribuído. Stallman, como programador especializado no desenvolvimento de sistemas operacionais, certificou-se de que a melhor solução para uma nova comunidade engajada em softwares que prezavam pela liberdade seria apresentá-la à necessidade mais básica de um usuário para a utilização de um computador, um sistema operacional que compreendesse seus princípios de liberdade, o que por sua vez, deu início ao projeto GNU. Ocorreu assim, em 1985 a criação da Free Software Foundation, uma instituição sem fins lucrativos que reforçava a filosofia de liberdade pregada pelos adeptos de softwares livres, além de fornecer financiamento completo para o desenvolvimento desses e do sistema operacional GNU.
GNU/Linux
Segundo Richard Stallman, inicialmente desejava-se que o sistema operacional GNU possuísse o kernel denominado HURD, entretanto, não foi possível devido à sua não-finalização até o ano de 1992, então, foi optado por adotar outra solução.
O lançamento do kernel Linux, por sua vez, foi anunciado no ano anterior, em 1991. O projeto linux, de acordo com seu criador e principal desenvolvedor, Linus Torvalds, seria um projeto semelhante ao minix, que faria uso da licença de software livre GNU General Public License (GPL), e esse, portanto, acabou por ser a escolha dos desenvolvedores GNU para kernel oficial do projeto. Essa junção resultou no GNU/Linux, um sistema operacional completo e livre, assim como almejava Stallman.
A Catedral e o Bazar
Anos depois, a publicação do artigo denominado The Cathedral And The Bazaar apresentou vantagens notáveis para o modelo de software livre, e por consequência favoreceu muito os sistemas operacionais que apresentavam um código aberto. Eric Raymond relata nesse a eficácia que percebeu no desenvolvimento colaborativo do projeto de Linus Torvalds por ter utilizado o que ele mesmo denominou “método bazar”.
Eu acreditava que os softwares mais importantes (sistemas operacionais e ferramentas realmente grandes como Emacs) necessitavam ser construídos como as catedrais, habilmente criados com cuidado por mágicos ou pequenos grupos de magos trabalhando em esplêndido isolamento, […] ao invés disso, a comunidade Linux pareceu assemelhar-se à um grande e barulhento bazar de diferentes agendas e aproximações (adequadamente simbolizadas pelos repositórios do Linux, que aceitariam submissões de qualquer pessoa). (RAYMOND, E., 1999, p. 5).
Debian Project
No ano de 1993, o programador Ian Murdock publica um convite para a contribuição de desenvolvedores na criação de uma nova distribuição Linux. A colaboração desses, com auxílio financeiro da já citada Free Software Foundation, possibilitou o início do projeto Debian, esse que foi plenamente voltado ao desenvolvimento e aprimoramento de um sistema operacional – Debian – inteiramente baseado na filosofia do software livre e que atualmente é mantido pela organização Software in the Public Interest (SPI).
Principais Nomes
Richard Stallman
Richard Matthew Stallman, nascido em 16 de março de 1953 na cidade de Manhattan, graduado em física pela universidade Harvard, é atualmente um programador aclamado, precursor e ativista do movimento software livre. Teve atuação profissional notória no laboratório de Artificial Intelligence no Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT) e no Centro Científico da IBM em Nova York, além de uma contribuição intensa para o movimento de software livre sendo o próprio fundador do projeto GNU, da Free Software Foundation, e principal autor da GNU General Public License (GPL).
Linus Torvalds
Linus Benedict Torvalds, nascido em 28 de dezembro de 1969 na cidade de Helsinque, é um programador renomado, mestre em ciência da computação pela Universidade de Helsinque, e muito conhecido por ser o criador e principal desenvolvedor do kernel Linux e do sistema Git. Teve sua carreira iniciada logo durante sua formação na universidade, onde escreveu a base Linux como parte de sua tese de mestrado. Também trabalhou na empresa tech Transmeta e no Open Source Development Labs. Teve sua colaboração para o movimento do software livre desenvolvendo o próprio kernel sob a licença de software livre GPL – criação de Richard Stallman.
Hanna Wallach
Hanna Megan Wallach, nascida no ano de 1979, é uma desenvolvedora formada em ciência da computação e doutora em machine learning pela Universidade de Cambridge e mestre em ciências cognitivas pela Universidade de Edimburgo. Atualmente é gerente de pesquisa da Microsoft, professora no College of Information and Computer Science e membro ativo do Computational Social Science Institute, ambos os órgãos da Universidade de Massachusetts Amherst. Prestou sua colaboração para o software livre na fundação de organizações – internas à projetos livres como Debian – que visam trazer representatividade para mulheres na computação, são essas o Debian Women Project e a GNOME Outreach Program for Women.
Algumas Aplicações
- GNU/Linux: Sistema operacional livre inteiramente baseado na GNU GPL e detentor do kernel Linux, mentalizado pelo precursor do movimento software livre - Richard Stallman.
- GNOME: Projeto de software livre criado em 1997 pelos desenvolvedores Federico Mena Quintero e Miguel de Icaza, atualmente mantido pela GNOME Foundation.
- Servidor HTTP Apache: Servidor web criado em 1995 por desenvolvedores do National Center for Supercomputing Applications baseado na filosofia do software livre.
Impacto Social
Crescente Utilização de Softwares Livres (e Open-Source) em Empresas e Sua Motivação
Atualmente, inúmeras empresas tem como indispensáveis para a sua rotina de trabalho o modelo de negócio baseado em softwares livres e de código aberto por ofertarem melhor custo-benefício, maior segurança e frequente melhora em sua usabilidade, fatos que incrementam muito a produtividade dos trabalhadores. Uma pesquisa publicada no ano de 2015 pela Oxford Economics Study em colaboração com a Wipro denominada “The Open Source Era Embrace The Future” indica a popularidade que esse modelo de negócio tem ganhado especificamente diante do setor tecnológico de empresas com os mais diversos ramos de atuação. Dentre eles se destacaram o financeiro, o varejo, a saúde e os órgãos governamentais. Os resultados do questionário aplicado demonstram que 21% das organizações entrevistadas utilizam plenamente os softwares open source, enquanto 25% estão implantando-os em empresas de sua unidade, 20% têm um software piloto em desenvolvimento, 13% os utilizam somente para necessidades especificas e 21% têm planos de implementá-los. Ainda no mesmo estudo estão contidas porcentagens de melhora que as empresas entrevistadas alegaram ter em decorrência da utilização de um software de código aberto em seus departamentos de Tecnologia da Informação (T.I.). Das empresas que utilizam os softwares, 42% indicaram redução de custos, 38% afirmaram ter ocorrido melhora no recrutamento e mantimento de desenvolvedores, 35% apontaram acréscimo no valor estratégico para a companhia e 35% perceberam maior inovação no departamento de T.I.
Diante desse cenário, torna-se perceptível o aumento nas empresas que vêm ofertando serviços baseados em softwares livres e de código aberto, bem como das que estão disponibilizando e tornando livres para uso os seus próprios códigos, ou que são frequentemente beneficiadas pela utilização de softwares de terceiros. Um bom exemplo a ser citado é o de uma empresa gigante na área da tecnologia, conhecida por ser defensora ferrenha da filosofia dos softwares proprietários. Essa surpreendeu a comunidade de tecnologia ao ter um de seus representantes pronunciando-se, em nome da empresa, favorável à um software livre. Trata-se da Microsoft Corporation, dona do Microsoft Windows, produto que envolve alguns dos sistemas operacionais mais conhecidos e utilizados no mundo – que por sua vez, também são softwares proprietários.
No ano de 2001, Steve Ballmer – CEO da Microsoft –, em uma entrevista com o jornal Chicago Sun-Times, descreveu o sistema operacional Linux como um “câncer”, visto que a mentalidade da empresa a respeito do sistema criado por Linus Torvalds já estava formada mesmo no ano de 2000, quando patrocinou ataques de direitos autorais proferidos pela empresa SCO ao Linux. Já anos depois, a Microsoft começa a mudar sua abordagem perante a softwares livres, de forma que, no ano de 2014, seu novo CEO – Satya Nadella – mostrou-se contrário ao pensamento de Ballmer, pronunciando abertamente que “Microsoft ama Linux” durante um evento midiático ocorrido na cidade de San Francisco, no estado da Califórnia. Atualmente, de acordo com o site GitHub, a Microsoft tornou- se uma das maiores contribuintes para a filosofia do código aberto no mundo (https://github.com/customer-stories/microsoft, recuperado em 24, agosto, 2022).
Acensão do Software Livre no Brasil e Suas Vantagens
A expansão das filosofias, tanto do código aberto quanto dos softwares livres, também é muito perceptível no Brasil. De acordo com Andy Oram (2016, p. 9), a comunidade de software livre no Brasil é numerosa e vem passando por uma significativa evolução em termos de organização. Um bom indicativo desse fato é a realização da maior conferência de software livre e código aberto da América Latina, conhecida como Fórum Internacional de Software Livre (FISL) ocorrida anualmente na cidade de Porto Alegre, e em sua última edição contou com mais de cinco mil participantes.
Como citado por autores referenciados no artigo de Pinochet, Lopes, Azevedo e Noffs (2016), o fato de o software livre encontrar-se bem difundido nas empresas brasileiras atualmente deve-se ao seu baixo custo em relação a softwares proprietários, além de aumento na qualidade e produtividade do trabalho, quando inserido no ambiente organizacional. Um bom exemplo disso é visto em uma empresa brasileira que construiu seu serviço com base no open source, a NuBank Enterprise, startup operadora de cartões de crédito e fintech atuante em serviços financeiros. O gerente de tecnologia da Infosec, Victor Haberkorn Gomes, deixou seu relato na plataforma GitHub – uma das maiores comunidades de compartilhamento de códigos do mundo (https://github.com/customer-stories/nubank, recuperado em 24, agosto, 2022). De acordo com Gomes, muito do sucesso da empresa se deve ao código aberto: “Recebemos muito de volta porque entramos em contato com a comunidade de código aberto. É uma situação ganha para os dois lados.”. Victor também descreveu que a contribuição em projetos de código aberto auxiliam no crescimento e evolução dessa área, visto que a colaboração da comunidade é o que possibilita a melhoria desses softwares.
Notórias são as principais vantagens de softwares livres e de código aberto em relação à softwares proprietários, essas decorrem da grande quantidade e diversidade de pessoas operando em seus desenvolvimentos – pois essas proporcionam aos usuários maior facilidade no contato de suporte, segurança por realizarem correções de falhas e implementações de melhoras mais rápida e frequentemente em suas ferramentas, além de colaborarem para mantê-las com um preço acessível para que, tanto no uso individual, quanto em larga escala – como no caso de empresas –, possam ser utilizadas sem desembolsar grandes quantias para a sua manutenção. Nesse mesmo viés temos que a possibilidade de alteração no código traz maior liberdade aos usuários em modificarem e adaptarem o software de acordo com os próprios objetivos, gerando uma ferramenta que atende melhor os desejos do consumidor, e consequentemente, entrega maior satisfação na utilização desses para a realização de tarefas. Com isso, pode-se presumir que, com maior acesso à tecnologia e uma maior propagação de conhecimento à respeito desse modelo de software, há uma grande possibilidade de expansão na adoção e emprego desses softwares no cotidiano daqueles que, até o momento, só tem conhecimento de softwares proprietários.
Desafios
Os desafios da área envolvem, principalmente, o processo de migração que usuários rotineiros – aqueles que não trabalham no ramo tecnológico – precisam enfrentar de softwares proprietários para o modelo de softwares livres. Geralmente, no uso de computadores, temos uma parcela muito maior de pessoas sendo introduzidas ao uso de softwares não-livres em relação aos softwares livres, como, por exemplo, no caso do sistema operacional windows, esse que, de acordo com a pesquisa Operating System Market Share Worldwide realizada pela empresa StatCounter, é o segundo sistema operacional no ranking de maior uso no mundo atualmente, enquanto o Linux, por exemplo, ocupa o sexto lugar. Portanto, usuários que precisam enfrentar o processo de mudança costumam demandar uma maior instrução em torno dos novos softwares, e por vezes, até mesmo o auxílio de profissionais especializados para fazer a correta instalação e customização desses de acordo com o que o usuário necessita. Num país como o Brasil, cujo acesso à internet ainda é escasso para uma grande parcela da população, raramente usuários que fazem apenas o uso cotidiano de dispositivos tecnológicos dispõem de uma base educacional para passar por esse processo sem certo apoio, visto que esses podem passar por dificuldades até mesmo na adaptação da usabilidade de seus dispositivos após essa mudança ser realizada.
Referências
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