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Interação Humano Computador
A interação humano-computador foi criada em 1999 com um intuito de promover uma interação entre pesquisadores, profissionais e alunos, no IHC, a área que abrange esse estudo são ciência da computação, ciência sociais e comportamentais, e se relacionam com a interação entre os usuários e sistemas, esse estudo provém para uma interação mais prática e confortável para ambos.
Mas o que é IHC?
A IHC é baseada em conhecimento da máquina e do humano, essa interação é extremamente relevante já que os computadores possuem infinitas utilizações. E após a análise entre os diálogos humano-máquina, as empresas conseguem desenvolver produtos digitais mais eficientes e tecnológicos.
Papel dos Humanos nesse processo.
Quando humanos interagem, vários fatores estão sendo exercitados, como a vida e a cultura dessa pessoa, diante a essas ações, o designer deve levar em consideração vários fatores como
- Desejo e necessidades do usuário.
- Habilidades ou limitações físicas do usuário.
- Qual o nível funcionalidade da percepção do usuário(pistas e ações que o sistema capta para a a tomada de uma decisão).
- O que os usuários acham atrativo e interessante na interação deles com a máquina.
Papel da Máquina nesse processo.
As operações feitas por um computador são ações que não são possíveis visualizar, pois estão em binários codificados, o que o computador mostra não reflete corretamente o que se passa internamente, sendo assim os feedbacks que ocorrem para o usuário devem ser explícitos e bem planejados, para que possam ocorrer bem e sem interrupções.
As interações que ocorrem.
Essas interações dos usuários com as máquinas ocorrem nas interfaces, portanto designs de interfaces que possuem uma fácil manipulação são essenciais para uma boa comunicação entre as duas partes, esse local onde o usuário interage com essas interfaces é a atuação do campo da ciência comportamental, o qual o objetivo é minimizar o custo de interação( o total de esforço físico e mental feito pelo usuário para a utilizar a tecnologia) tornando as interações mais humanas possíveis.
Início do IHC até o cenário atual
O ínicio de tudo foi com a criação da máquina analítica, aonde foi um primeiro projeto de computador, uma máquina que tinha memória e fazia ações aritméticas. isso foi criado em 1822.
Em 1940 vieram os cartões perfurados, uma forma de armazenamento de dados através de furos que eram feitos no cartão e eram lidos para ter uma lógica computacional.
Em 1960, veio as linhas de comando, mouse e vários outros dispositivos, muito inportante até aos dias de hoje, sem eles não existiriam máquinas potentes iguais as que existem hoje em dia.
Em 1980, interfaces gráficas se tornaram indispensáveis, elas são responsáveis pelo auxílio na movimentação e utilização dos sites, programas, aplicativos, em tudo que o ser humano utiliza.
Em 1980/1990 veio as interfaces multitouch, um exemplo delas são os celulares, smartphones, aonde tudo está na ponta dos nossos dedos e nossos toques, sendo eles presentes e evoluindo todo dia e ano até os dias de hoje.
Em 2000 aparecem as NUI, que são interfaces “Naturais” onde o usuário, faz processos reptitivos e de básicos que acaba se acostumando, e são invisveis ao olho nu do ser humano, como mouse, tecaldo, telas touch de celulares e tablets, onde essa utilização vai se tornando realmente natural para o ser humano.
E por final mas não menos importante, de 2010 até 20??, as interações Brain-Computer, traduzindo literalmente são as interações entre Cérebro e Máquina, aonde eletrodos posicionado em regiões especificas da cabeça recebem as informações elétricas do corpo e fazem as ações.
Grandes nomes na área de IHC
Milene Selbach Silveira
Professora e pesquisadora Milene Selbach Silveira, foi homenageada pela Comissão Especial de Interação Humano-Computador (CEICH), a docente trabalha desde 1994 na PUCRS, em 1998 começou a buscar opções de doutorado na área de IHC, mesmo naquela época por não ser algo tão consolidado e específico, chamou atenção da pesquisadora pois tratava com as interfaces a serem utilizadas pelas pessoas.
Sua contribuição foi para a inserção e a obrigatoriedade de IHC nas áreas de ensino mais diversificadas e também a tentativa da obrigatoriedade desssa matéria nos cursos de computação.
Clarisse de Souza
Outro Grande nome na área é a de Clarisse de Souza, formada em Letras em 1979, foi uma das fundadoras de IHC, junto a Sociedade Brasileira de Computação, de julho de 2017 a julho de 2018 foi pesquisadora senior na área de IBM Research Brazil.
Ela é muito conhecida por seu trabalho interdisciplinar com Semiótica e Computação, focado na área de IHC, que lhe valeu vários prêmios na área, como o ACM SIGDOC Rigo Award em 2010.
Aplicações de IHC
IHC é responsável por projetar e definir interfaces que sejam de fácil interpretação para todos os públicos, e que sejam úteis para as pessoas que iniciam e que seja possível a evolução do mesmo para pessoas que estão mais acostumadas e experientes no mesmo.
Por exemplo, uma das aplicações que são úteis e que são utilizaveis para todos é o famoso Cntrl + C/ Cntrl+V, ou Cntrl + Z, onde as duas primeiras opções são para copia e cola de algo que foi selecionado anteriormente, e o Cntrl + Z serve para retroceder ações erronias ou equivocadas.
Outro exemplo é a questão de melhora de comunicação entre máquina e computador, onde ícones de mesmo formato e assimilação através de formas geométricas, como a lixeira de um computador, lá é levado arquivos no qual voce deseja descartar ou excluir.
A IHC é baseada em tudo o que vemos e escrevemos em um máquina, tanto a de um celular quanto a de um computador complexo de uma empresa ou algo assim, sendo necessário sua implantação para não ocorrer problemas com mal entendidos.
Impacto social de IHC na sociedade
Por ser uma área onde a conexão com a sociedade é 100% do tempo, a parte de acessibilidade nesse quesito é necessário, pois todo mundo ira ter uma hora uma interação com o mesmo, tendo esse problema em posse, os desafios dessa mesma vertente é de ser necessário atingir “os dois lados”, de pessoas normas, sem nenhuma limitação física ou cognitiva, mesmo sendo mínima, é uma limitação a ser considerada pelos cientistas da área, por isso, é algo complicado e delicado de se manusear, porém é possível fazer um ótimo trabalho.