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espec:man-nsswitch.conf [2008/06/19 16:41] mazieroespec:man-nsswitch.conf [2008/07/14 20:18] (atual) maziero
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 +NSSWITCH.CONF(5)          Manual do Programador Linux         NSSWITCH.CONF(5)
 +
 +NOME
 +       nsswitch.conf - Base de dados do sistema e arquivo de configuração para
 +       troca de serviço de nomes
 +
 +DESCRIÇÃO
 +       Várias funções na Biblioteca C precisam ser configuradas para trabalhar
 +       corretamente  no ambiente local. Tradicionalmente, este modo se faz com
 +       o uso de arquivos (por exemplo, '/etc/passwd'), mas outros serviços  de
 +       nomes  (como  o Serviço de Informação de Rede (NIS) e o Serviço de Nome
 +       de Domínio (DNS)) se torna popular, e estão em partes  dentro  da  Bib-
 +       lioteca C, usualmente com um ordem de procura fixa.
 +
 +       A libc5 do Linux com suporte a NYS e a Biblioteca GNU C 2.x (libc.so.6)
 +       contém uma solução clara deste problema. Ela é desenhada em cima de  um
 +       método  usado  pela  Sun Microsystems na Biblioteca C do Solaris 2. Nós
 +       seguimos os nomes deles  e  chamamos  este  esquema  de  "Name  Service
 +       Switch"  (NSS). As fontes para a "databases" e a ordem de procura deles
 +       são especificadas no arquivo /etc/nsswitch.conf .
 +
 +
 +       A base de dados seguinte está disponível no NSS:
 +
 +       aliases
 +              aliases de correio eletrônico, usado pelo  sendmail(8).   Atual-
 +              mente ignorada.
 +
 +       ethers Números da Ethernet.
 +
 +       group  Grupos de usuários, usado pelas funções getgrent(3).
 +
 +
 +       hosts  Números  e  nomes  das  máquinas,  usado  por gethostbyname(3) e
 +              funções similares.
 +
 +       netgroup
 +              Lista longa da rede de máquinas e usuários, usado para regras de
 +              acesso.   Bibliotes C antes da glibc 2.1 somente suportavam gru-
 +              pos de rede sobre NIS.
 +
 +       network
 +              Número e nomes da rede, usado pelas funções getnetent(3).
 +
 +
 +       passwd Senha do usuários, usado pelas funções getpwent(3).
 +
 +
 +       protocols
 +              Protocolos de rede, usado pelas funções getprotoent(3).
 +
 +
 +       publickey
 +              Chaves públicas e privadas para Secure_RPC usado por NFS e NIS+.
 +
 +       rpc    Número se nomes para processo de chamada remota, usado por getr-
 +              pcbyname(3) e funções similares.
 +
 +       services
 +              Serviços de rede, usado pelas funções getservent(3).
 +
 +
 +       shadow Senha Shadow de usuários, usado por getspnam(3).
 +
 +       Um exemplo, o arquivo /etc/nsswitch.conf pode ser visto como (Isto é  o
 +       padrão se /etc/nsswitch.conf estiver faltando):
 +
 +       passwd:         compat
 +       group:          compat
 +       shadow:         compat
 +
 +       hosts:          dns [!UNAVAIL=return] files
 +       networks:       nis [NOTFOUND=return] files
 +       ethers:         nis [NOTFOUND=return] files
 +       protocols:      nis [NOTFOUND=return] files
 +       rpc:            nis [NOTFOUND=return] files
 +       services:       nis [NOTFOUND=return] files
 +
 +        primeira  coluna  é a base de dados como você pode supor a partir da
 +       tabela acima. O resto da linha especifica como o  processo  de  visual-
 +       ização  trabalha.   Você  pode  especifiar o modo de trabalho para cada
 +       base de dados individualmente.
 +
 +       As especificações de configuração para cada base de dados podem  conter
 +       dois itens diferentes:
 +       * A especificação do serviço como 'files', 'db', ou 'nis'.
 +       * A reação na visualização do resultado como '[NOTFOUND=return]'.
 +
 +       Para  a  libc5,  as  especificações  de serviço permitidas são 'files',
 +       'nis' e 'nisplus'. Para máquinas, você pode especificar 'dns'  como  um
 +       serviço extra, para passwd e group 'compat', mas não para shadow.
 +
 +       Para  glibc,  você  terá um arquivo chamado de /lib/libnss_SERVICE.so._
 +       para todo SERVICE que você estiver usando. Em  uma  instalação  padrão,
 +       você  pode  usar  'files', 'db', 'nis' e 'nisplus'. Para máquinas, você
 +       pode especificar 'dns' como  serviços  extras,  para  passwd,  group  e
 +       shadow  'compat'  Estes  serviços não podem ser usados pela libc5 com
 +       NYS.  O número de versão _ é 1 para glibc 2.0 e 2 para glibc 2.1.
 +
 +       O segundo item na especificação concede ao  usuário  controle  fino  no
 +       processo  de visualização. Itens de ação são colocados entre dois nomes
 +       de serviço e são escritos entre  parentesis. A forma geral é:
 +
 +
 +       onde
 +
 +       STATUS => success | notfound | unavail | tryagain
 +       ACTION => return | continue
 +
 +       O tipo de letras é insignificante. O valor STATUS é o resultado de  uma
 +       chamada  para  a  função  de visualização do serviço especificado. Eles
 +       significam:
 +
 +       success
 +              Nenhum erro ocorreu e a entrada procurada é  devolvida.  A  ação
 +              padrão para isto é 'return'.
 +
 +       notfound
 +              O  processo  de visualização foi feito, mas o valor desejado não
 +              foi achado.  A ação padrão para isto é 'continue'.
 +
 +       unavail
 +              O serviço está  indisponível  permanentemente.  Isto  pode  sig-
 +              nificar  que  o arquivo não está disponível, ou, para DNS, que o
 +              servidor não esta disponível ou que não permite  requisições.  A
 +              ação padrão para isto é
 +
 +       tryagain
 +              O  serviço  está  temporariamente  indisponível.  Isto pode sig-
 +              nificar que um 'file' está travado ou que o servidor não  acessa
 +              mais conexões atualmente.  A ação padrão para isto é 'continue'.
 +
 +
 +   Interação com a sintaxe +/- (modo de compatibilidade)
 +
 +       A Biblioteca do Linux libc5 sem o suporte a NYS não tem  o  seletor  de
 +       nome de serviço, mas pode permitir ao usuário muitas politícas de cont-
 +       role. Em /etc/passwd você pode ter entradas da forma  +user  ou  +@net-
 +       group  (inclui  o  usuário  especificado  a partir do mapa de passwd do
 +       NIS), -user ou -@netgroup (retira o usuário especificado) e  +  (incluí
 +       todo  usuário, exceto os excluídos, a partir do mapa de passwd do NIS).
 +       Então muitas pessoas somente colocam um + no final de /etc/passwd  para
 +       incluir  tudo a partir do NIS, a seleção forneçe uma alternativa rápida
 +       para este caso ('passwd: files  nis' o  qual  não  requer  a  simples
 +       entrada  +  em  /etc/passwd,  /etc/group  e /etc/shadow.  Se isto não é
 +       suficiente, o serviço NSS 'compat' fornece a  semântica  completa  +/-.
 +       Por  padrão,  a  origem é 'nis', mas isto pode ser sobreposto especifi-
 +       cando  o   'nisplus'  como  origem  para  as  falsas  bases  de   dados
 +       passwd_compat,  group_compat e shadow_compat.  Esta falsa base de dados
 +       somente está disponível na Biblioteca GNU C.
 +
 +ARQUIVOS
 +       Um serviço nomeado de SERVICE é implementado por um  objeto  biblioteca
 +       nomeada,  e  compatilhada,  libnss_SERVICE.so._  que  fica no diretório
 +       ____.
 +
 +       O arquivo de configuração
 +                                /etc/nsswitch.conf
 +       /lib/libnss_compat.so._  implementa a fonte 'compat' para glibc2
 +       /lib/libnss_db.so._      implementa a fonte 'db' para glibc2
 +       /lib/libnss_dns.so._     implementa a fonte 'dns' para glibc2
 +       /lib/libnss_files.so._   implementa a fonte 'files' para glibc2
 +       /lib/libnss_hesoid.so._  implementa a fonte 'hesoid' para glibc2
 +       /lib/libnss_nis.so._     implementa a fonte 'nis' para glibc2
 +       /lib/libnss_nisplus.so.2 implementa a fonte 'nisplus' para glibc 2.1
 +
 +NOTAS
 +       Dentro de cada processo que use nsswitch.conf, o arquivo inteiro é lido
 +       somente uma vez; se o arquivo é alterado posteriormente, o processo irá
 +       continuar usando as antigas configurações.
 +       Com o Solaris, não é possivel ligar programas  estaticamente  usando  o
 +       serviço NSS. Com o Linux, isto não é problema.
 +
 +TRADUZIDO POR LDP-BR em 21/08/2000.
 +       André  L.  Fassone Canova <lonelywolf@techno.com.br> (tradução) Roberto
 +       Selbach Teixeira <robteix@zaz.com.br> (revisão)
 +
 +
 +
 +Linux                             17/01/1999                  NSSWITCH.CONF(5)
 +</code>
 +
 +Página gerada usando o seguinte comando:
 +
 +  man -Tlatin1 nsswitch.conf | iconv -f latin1 -t utf-8 | \
 +  sed 's/.\x08//g' | iconv -f utf-8 -t latin1  > manpage.txt
  
  • espec/man-nsswitch.conf.txt
  • Última modificação: 2008/07/14 20:18
  • por maziero